Deixe suas roupas a cá, pendure-as ali, e leia de fato, o que tanto falo, que faltas me faltam, que verbos me embalam, eis os meus Poemas de Quarto... (Roberta Laíne)
domingo, 27 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Paradoxo inesperado:
a era digital que nos deixou cada vez mais conectados, é a que também nos deixa mais distantes.
Eu nunca tinha visto tanta gente solitária na história da humanidade. Estamos nos perdendo de vista, "era um sonho dantesco...".
- Roberta Laíne.
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Proposta indecente
Se eu tirar minha roupa tu despe a minha alma?
- Roberta Laíne.
terça-feira, 13 de outubro de 2020
É incrível, toda pessoa que me despe, na hora do sexo/do amor, olhar-me de cima a baixo e diz o quão sou linda, no entanto eu nunca acredito. Nessa hora sempre dou um meio sorriso e viro meu rosto para o lado, achando as palavras um magnífico absurdo. A beleza não vem do corpo, é o que engulo à seco, enquanto meu corpo se agita com a ideia de ser belo, mas eu não acredito, minha alma rejeita. Em comunhão a isso, também já me deparei com pessoas que me olharam no fundo dos olhos e disseram: quanta beleza! Infelizmente também não acredito, a beleza não vem do corpo, é o que engulo à seco. Certa vez, não me olharam no corpo, nem no rosto, muito menos nos olhos, só sentiram, sentiram, mas não o corpo, não a pele que habito, nem os olhos que se sobressaltam, apenas ouviram minha voz e disseram: quanta tristeza! Essa foi a primeira vez que acreditei na beleza do corpo, no retrato que minha voz fez da minha alma, na folha seca que caiu no chão pela vontade de Deus, meu Deus, eu acreditei, eu acreditei! Mesmo julgando que a beleza não vem do corpo, eu acreditei que a minha voz revelou um feche da magnitude de minha alma, eu acreditei. Uma folha seca não cai, eu acreditei, se não for pela vontade de Deus, eu acreditei.
- Roberta Laíne.
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
A melhor coisa que aprendi em minha vida foi ler; a segunda melhor foi escrever; e a terceira melhor foi sentir, sentir tudo o que leio e escrevo.
- Roberta Laíne.
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Em um mundo tão plástico, com relações tão fluidas e superficiais, ser profunda, intensa e verdadeira é quase que uma patologia...
- Roberta Laíne.
sábado, 5 de setembro de 2020
Amanda.
Nos olhamos por um breve eterno segundo, você sorriu para mim e, naquele momento, mesmo nos escombros, eu sabia que havia luz. Ali havia luz.
Nos beijamos lentamente e tudo lá fora perdeu o sentido, éramos apenas eu e você, e todas as galáxias e dimensões. A maneira como tu pusestes as mãos em meu peito, enquanto eu repousava as minhas em tua cintura, a gente se aquecia, em uma coreografia perfeita... Como que eu sabia a velocidade do teu beijo? Como que eu sabia o lampejo da tua alma? Como? Como que eu sabia?
Minhas mãos deslizaram da tua cintura até o fechiclé da tua calça, de lá deslizaram ao infinito. Era doce, era doce como nos movimentávamos até as estrelas. Meu corpo entendia perfeitamente o teu, dançamos com passos perfeitamente encaixados como num balé clássico. Tu gemeu, e nos meus ouvidos recebi uma poesia. Ah! Tu gemeu de novo, e começamos a nos perder no infinito, porque enquanto dançávamos no universo, tu gozava em meus dedos, em meu peito, em minha alma, em poesia.
- Roberta Laíne.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Saudade é aquilo que fica no meio da vírgula, depois do ponto, nas entrelinhas do "mas" (...)
- Roberta Laíne.
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Eu não esperava me apaixonar novamente, mas aí ela me olhou e sorriu, naquele momento o universo ficou meio bambo, todos os planetas saíram de órbita e começaram a se desalinhar, enquanto ela inclinava a cabeça para baixo, eu via tudo em câmera lenta, aquela fileira de dentes perfeitos, o arco que se formou em sua boca, os olhos se comprimindo para sorrir, meu Deus, parecia uma pintura de Monet, meu Deus, antes que eu perdesse totalmente o fôlego, ela parou de sorrir e eu percebi que todos os planetas se realinharam, e que eu estava perdidamente apaixonada por ela.
- Roberta Laíne.
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Não é sobre não haver mais tempestades, ou se esquivar delas, é sobre aceitá-las e se tornar marinheiro.
- Roberta Laíne.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
domingo, 2 de agosto de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
Escrevo pela necessidade de ser para sempre
quarta-feira, 22 de julho de 2020
domingo, 12 de julho de 2020
À LTA, você ainda está em mim.
sábado, 4 de julho de 2020
Sinto muito por mim.
terça-feira, 30 de junho de 2020
Como de costume, olho pela janela antes de dormir, e hoje, ou melhor, agora, vi a lua, e abri um largo sorriso! Seguido dos dizeres: "meu Deus, eu não sabia que iria ganhar um presente, não precisava..." E olha ela, como está incrivelmente fantástica! Que sorriso doce a noite tem, que magia envolta de ti, astro que cintila nos céu, você está se derramando toda na terra em forma de luz... Fecho meu bloco de notas e encerro essa prece, oh, dama da noite, boa noite, e até breve.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Obrigada por lembrar de mim.
sábado, 27 de junho de 2020
sexta-feira, 19 de junho de 2020
O dia em que a terra parou, o livro, peteca, memória.
terça-feira, 16 de junho de 2020
domingo, 14 de junho de 2020
Não pedi ajuda a ninguém, não consigo mais pedir ajuda, já me convenci que devo e mereço sofrer sozinha...
Mas tudo o que eu mais queria era que alguém pusesse aos mãos em volta de mim e me protegesse, de tudo, do mundo, porque hoje eu estou me sentindo um lixo, algo vil, sórdido, e totalmente sem sentido. Excepcionalmente sem sentido.
domingo, 7 de junho de 2020
domingo, 31 de maio de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
À Maria Pietra
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Um bilhete a mim própria.
domingo, 10 de maio de 2020
É um texto sobre a pertinência de tua partida.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
"I wish I was special, but I'm creep"
quinta-feira, 7 de maio de 2020
segunda-feira, 4 de maio de 2020
quinta-feira, 30 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Cabelos longos, olhos apertados, corpo sinuoso. Você tem cara de saudade, tem cheiro de maçã verde.
Poesia molhada.
De fim de tarde, de resto de água, de chuva branca como diz a vovó. Só me diga, você é chuva ou é lágrima?
Poesia molhada.
Água na sacada, telha com gosto de barro, barro com gosto de Eva, poesia feita na calçada.
Poesia molhada.
Pássaro encharcado, palmeiras paradas, beija-flor foi embora, sabiá se escondeu, o homem branco se encolheu, tudo por conta da poesia molhada.
Poesia molhada, você cai do ceu ou da minha
alma?
Poemas (fora do) Quarto.
- Roberta Laíne.
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Eu nunca vou escrever sobre você.
terça-feira, 21 de abril de 2020
sábado, 11 de abril de 2020
sexta-feira, 3 de abril de 2020
domingo, 29 de março de 2020
quinta-feira, 26 de março de 2020
É um texto sobre quando você não sente mais a pessoa.
terça-feira, 24 de março de 2020
sábado, 21 de março de 2020
domingo, 15 de março de 2020
quinta-feira, 12 de março de 2020
O livro dela, que é do Bukowski
quinta-feira, 5 de março de 2020
domingo, 1 de março de 2020
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
sábado, 1 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
domingo, 12 de janeiro de 2020
sábado, 11 de janeiro de 2020
Se você está lendo isso é por que não conseguiu ir embora
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Você me fode em silêncio
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Amor: livros
filme: Edward mãos de tesoura
cor: verde
objeto: Roberta
É sobre como eu me sinto com você.
- Roberta Laíne.