sábado, 13 de fevereiro de 2016




Para mim o homem deixou de ser digno quando inventou o dinheiro, fora sua pior invenção e a que mais deu certo.

- roberta laíne.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A bela fodeu a fera ...

Já tive algumas belas em minha vida, talvez já tenha sido a bela, mas na verdade, na grande verdade era a fera quem se figurava em mim. E as belas? Bem, as belas sempre me fodiam, nunca fui boa como fera, sempre me fodi com as belas e a próxima bela que se aproximar será "aperto de mão, apenas bons amigos"

Por que me foder elas não me fodem mais não...!
- roberta laíne.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Tá! Confesso que tem muitas coisas que eu realmente queria, mas digo que não... E admito que queria participar da tal da "aula da saudade", do "cerimonial" ou do tão sonhado "baile de formatura" da minha sala, mas infelizmente de novo não... 
Quando eu era pequena eu colecionava "De novo não", entre tantas coleções confesso que "De novo não" era uma das mais difíceis, digo não na raridade e sim na constância. Lembro-me que no dia 06 de setembro de mil e novecentos e mais algum número que eu não irei me lembrar, estava eu empolgada, pois estávamos finalizando a semana de ensaios para o grande dia 07 de setembro, e obviamente era a melhor semana da escola, porque não haveria aula, e eu não serei uma criança hipócrita em dizer que não fiquei feliz, pois até hoje essas semanas me animam... Mas voltando para o dia 06 - último ensaio marcado para às 3 horas da tarde - desliguei a TV, vesti minha blusa do banana de pijamas, um short qualquer, calcei os sapatos e dei benção de mamãe indo a pé para frente da minha escola, onde uma multidão de centenas e milhares e trilhões de outras crianças se reuniam e gritavam e corriam e caiam e choravam e levantavam e corriam novamente num ciclo constantemente vicioso. Alguns caçavam alvoroçadamente moedas no bolso e compravam pipoca, bombons e balas do "Seu Menino" deixando o porteiro doido com tanta agitação e repetição da mesma fala sempre: "Menino não corre"! Ora não corre, aí era que corriam mesmo! E eu como grande observadora de tudo aquilo, apesar de não ter idade nem tamanho pra ser uma grande observadora, observava e achava o maior barato tudo aquilo. É claro que você deve saber que o dia de comprar o uniforme novo da escola só era em janeiro para aqueles que iam pela primeira vez para lá estudar, mas para os veteranos (segunda série em diante) o dia de comprar o uniforme era na semana que antecedia o dia 7, a saia o mais marrom possível (cores da minha escola), com as pregas altamente engomadas, bem passadas, e posta debaixo do colchão pra não desmanchar aquela perfeição toda até o dia. Uniforme novo, agora só está faltando os sapatos "De novo não" que parte chata. Vou ser breve e clara: eu queria um sapato de menino, era um topper! Naquela época usar um topper era sinônimo de estilo, bom gosto e ainda por cima ganhava uns numerosinhos na idade que era curta. Corajosamente fui pedir pra mamãe e em sua resposta lá veio o tão colecionado NÃO "De novo não". Mas eu sempre fui uma criança estranha, diferente e estranha novamente, e obviamente não iria deixar por deixar assim tão fácil, eu já sabia usar alguns poucos atributos linguísticos, gestuais e comportamentais com intenções muito bem formuladas previamente com minha cabeça de estranha, então acredite se quiser eu desfilei de topper e saia! Não tive muito tempo para ouvir os comentários dos alunos e pais ao redor que cochichavam e diziam que aquilo era sapato de menino, eu estava ocupada demais com aquele sol escaldante, aquele som de baquetas e pratos e fazendo uma força tremenda pra marchar direito, toda brilhante de topper, fazendo de tudo pro meu sapato aparecer mais que qualquer outra coisa em mim, até mais que eu (risos) Ahh como eu ganhei altura! Olha lá eu, a menina estranha de topper na avenida barão de Capanema, marchando pela Escola Estadual de Ensino fundamental Pastor Ananias Rodrigues, no dia 07 de setembro de mil e novecentos e alguma coisa...

- roberta laíne.

domingo, 7 de fevereiro de 2016


Deus não é surdo, então não grite...

-roberta laíne.