segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Felicidade roubada...

Ontem eu estava com um pouco de saudade de mamãe e resolvi caminhar, era noite e haviam poucas pessoas na rua, acredito que alguns solitários como eu, que caminham sem destino certo. Mas, eu sabia onde eu ia acabar indo, e foi o que aconteceu, passei por frente a casa de mamãe e liguei para ela, inventei uma história boba pedindo algo só como pretexto para gente se ver, ela já estava dormindo, mas atendeu o celular. No escuro da noite eu me meti atrás de mamãe, acho que eu ainda carregava meu cordão umbilical, ela deu-me uma sacola e perguntou se eu estava sozinha, eu disse que sim e ela começou a me brigar pedindo para eu ir logo embora para minha casa, que já estava tarde e que eu não podia andar só... Comecei a sorrir e disse que já estava indo embora, tomei a benção e me meti noite abaixo, eu estava feliz, você não imagina como eu estava feliz por mamãe ter me brigado, por ter tido a coragem de enfrentar minha saudade e se meter noite a dentro, e ainda ter ganhado quatro laranjas de mamãe.

Mãe eu te amo,

- roberta laíne.

domingo, 20 de novembro de 2016

Que o domingo acabe logo, e a semana também, que o ano termine justo e eu morra junto.


-Roberta laíne.

sábado, 19 de novembro de 2016

Já avisei meu corpo que ele precisa parar de sentir saudades de você, já falei para minha alma que nunca mais vamos nos encontrar... 

- roberta laíne.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

7 dias sem ela.

Preferi só escrever agora para não colocar o drama todo que estava protagonizando. Eu estava um lixo, ainda ando me recuperando, mas os primeiros dias foram aterrorizantes, agora entendo como Stephenie Meyer conseguiu descrever tão bem o estado de alma, espírito e sei lá mais o que de Bela em Lua nova quando Edward vai embora. Acho que vivi todas as quatro estações em uma semana, com o agravante de não ter conhecido um Jacob. Tampouco me importa, aprendi em uma semana ensinamentos para todo uma vida, o resto da minha, por exemplo. Ontem ao mexer no meu quarto resolvi arrumá-lo, já estava na hora de tomar alguma atitude, falando em atitude até beber água era um pesar extremo, eu não tinha forças. Quanto ao meu quarto não deu pra modificar muita coisa, e não consegui trocar as colchas, pois a fronha, o cobertor, o colchão, ainda tinha o teu cheiro e eu ainda não estava preparada para parar de sentir, não ainda. Olhei para meus livros de poesia e sorri, meu sorriso meio que dizia algo do tipo "não posso abri-los, sei que vocês irão foder mais ainda comigo"... Percebi que não estava preparada para nada, ainda não estava preparada, não ainda, ainda não. Fiquei dando giros no quarto procurando alguma coisa que não lembrasse você, em vão. Cada parte tinha um traço teu, que ótimo! Além de ter invadido minha alma também se tornou inquilina da minha casa, fez moradia. Queria acender um cigarro e fumar, ligar para várias garotas e transar, brindar inúmeras cervejas antes de beber, mas eu sabia que a vida não era como nos filmes clichês norte-americanos, WALT Disney não me pagava para fazer aquilo, eu não estava ensaiando, era vida real, era a minha inútil vida, e, real. Eu tinha aluguel para pagar, remédios para comprar e a merda de urso de pelúcia que eu precisava me livrar o quanto antes. Todos acham que eu fodi com você, todos acham que você foi o lado ou está sendo o lado que mais sofre/sofreu, mas ninguém sabe a minha versão da história, ninguém sabe como eu lido com as coisas, comigo, com você, e com a merda do urso. Preciso dormir, preciso descansar minha cabeça, meu corpo, minha vida. Não sei como terminar esse texto, mas sei que meu quarto está arrebatado...

Está tudo virando poesia, está tudo virando tudo você...

- Roberta Laíne.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Um dia eu acerto...
Eu falhei, mais uma vez eu falhei. Achava que estava fazendo tudo completamente certo, mas olha aí a vida me tapeando o rosto novamente! Quantos tapas precisarei levar para cair na real? Dá vontade de me auto esbofetear e dizer: Ainda não aprendeu? Quer mais? A vida é cheia de escolhas e eu tenho a mania de errar! Não culpo ninguém pela minha ausência de sabedoria. Não culpo as pessoas que passaram por minha vida, não. A culpa é minha! Eu sou completamente idiota por ainda acreditar em mim, acreditar que eu posso... Mas tudo bem, vou viver minha nova bad, já estou acostumada, já tenho roteiro e tudo: Filme, casa, café, planos mal dirigidos, textos mal digeridos, livros e mais café.
No final dos textos e das contas mais mal passada que minhas roupas só minha vida e essa minha cara de noites mal dormidas... Da-me náuseas essa minha cara idiota que vejo no reflexo do espelho, esses cabelos brancos que começo a enxergar e não me fazem aprender, não me fazem enxergar o erro que sou.




- Roberta laíne.