segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A melhor coisa que aprendi em minha vida foi ler; a segunda melhor foi escrever; e a terceira melhor foi sentir, sentir tudo o que leio e escrevo.

- Roberta Laíne.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Em um mundo tão plástico, com relações tão fluidas e superficiais, ser profunda, intensa e verdadeira é quase que uma patologia...

- Roberta Laíne.

sábado, 5 de setembro de 2020

Amanda.

Nos olhamos por um breve eterno segundo, você sorriu para mim e, naquele momento, mesmo nos escombros, eu sabia que havia luz. Ali havia luz. 

Nos beijamos lentamente e tudo lá fora perdeu o sentido, éramos apenas eu e você, e todas as galáxias e dimensões. A maneira como tu pusestes as mãos em meu peito, enquanto eu repousava as minhas em tua cintura, a gente se aquecia, em uma coreografia perfeita... Como que eu sabia a velocidade do teu beijo? Como que eu sabia o lampejo da tua alma? Como? Como que eu sabia?

Minhas mãos deslizaram da tua cintura até o fechiclé da tua calça, de lá deslizaram ao infinito. Era doce, era doce como nos movimentávamos até as estrelas. Meu corpo entendia perfeitamente o teu, dançamos com passos perfeitamente encaixados como num balé clássico. Tu gemeu, e nos meus ouvidos recebi uma poesia. Ah! Tu gemeu de novo, e começamos a nos perder no infinito, porque enquanto dançávamos no universo, tu gozava em meus dedos, em meu peito, em minha alma, em poesia.

- Roberta Laíne.