sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como eu estou? Não tão bem!
Já não sei quem sou, não trago no peito um querer.

De mim só trago os versos que não consigo mais escrever.
Apenas as folhas de fim de primavera, que no outono vieram a morrer.

Sem reclamações ou delongas, de mim eu já não sei.

- roberta laíne.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

E eu escrevo, escrevo, escrevo, e apago e escrevo e no final, nada escrevo.

- roberta laíne.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Comecei a

  A
       F
           U
      N
         D
    A
           R

     -roberta laíne.

domingo, 26 de outubro de 2014

Dois sozinhos não se encontram.

Tristemente,

- roberta laíne.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014


[...]
Um amor com rosto por mim nunca visto, com gestos e gostos desconhecidos, com linhas e traços que nunca toquei...

- roberta laíne.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Me sinto extraordinariamente desagradável, comigo mesma.

- roberta laíne. 
Umas das piores coisas do mundo é você se sentir fraco, pouco, mínimo, vulnerável.

Fracasso!

-roberta laíne.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Às vezes você se sente um pouco triste, mas aí acho que é só você olhar pro céu e ficar imaginando: Como? Como é que Deus conseguiu pendurar uma estrutura tão grande lá em cima, e pregar aquele infinito de estrelas, só pra gente olhar pro alto e ver um cenário tão bonito?

- roberta laíne.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Outra carta para papai.

Ei, homem mais lindo do mundo? Saudades de você PAI!
Pai, queria ter notícias boas para lhe contar, mas, infelizmente não vem acontecendo coisas muito legais por aqui, quer dizer, pelo menos para mim. Mas tudo bem sabe pai, pois me disseram que quanto mais coisas ruins acontecem com a gente mais coisas boas estão por vir, não sei se isso é verdade, mas eu quero acreditar ao menos nessa mentira. Falando em mentiras, por que as pessoas mentem, pai? Eu não costumo mentir, e me bateu uma curiosidade danada de perguntar se o senhor costumava mentir vez ou outra; estranho que, ao mesmo tempo que acho que sim (com todo respeito pai) concomitantemente acho que não. Acho que sim, porque naquela vez que eu queria comprar peteca - mesmo não sabendo brincar - mamãe não deixou, disse que era coisa de menino, aí fui pedir pro senhor e o senhor disse que iriamos comprar, e fomos, mas fomos escondido da mamãe e o senhor mentiu para ela. Nós mentimos pai (risos). Lembro-me que eu só queria as petecas para ficar olhando-as, e achando meio que magnífico aquela esfera perfeita, sem falha alguma, formando um círculo e, por dentro, uma brincadeira de verde e noutras azul, que dava vontade de voar ou jogá-las para cima. Estranho, lembrei-me que o senhor me chamava de peteca e não vejo nenhuma das magnificências de uma peteca em comparação a mim, Pai, será que era só o senhor que via alguma beleza em mim? Algo perfeito como a esfera de uma peteca? Não sei... Não sei de muita coisa pai, e essa é a primeira carta que ao invés de lhe trazer notícias trago perguntas. Mas tudo bem, chega de perguntas de peteca para papai, eu só estava com saudades e queria vir aqui dizer: ei, ei homem mais lindo do mundo, saudades.

Fica com Deus Pai,

eu te amo,

peteca.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O amor não precisa ser perfeito, requer falhas, respingos, goteiras e erros.

- roberta laíne.