sábado, 30 de junho de 2012


Por que dói tanto? Por que? Se eu já sabia que o final seria assim, então por que doer?

-roberta laíne.


Ultimamente, minha única distração tem sido dormir.

-roberta laíne.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um bilhete para esperança.

Oi esperança? Calma, calma, não se assuste, eu só queria saber se está tudo bem com você...
Aliás, cadê você? Passei a noite te procurando, eu precisava conversar contigo, onde será que você estaria? Em sua casa descansando? Ou num bar, bêbada na sua própria frustração? Hein dona esperança, cadê você? Não és tu a grande mãe dos que sofrem? Se você existe de fato, apareça! Apareça para mim! Quero ver seu rosto, quero ver seus olhos confusos dentro de si, venha!
Não sinta medo de mim, sou altruísta demais para te machucar, lembra?

Espero-te, para uma bela e demorada conversa.

Com respeito,

- roberta laíne.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Por que?

Perdida entre papéis e poesias lembrei-me de você, lembrei-me que estava chateada contigo porque até meus rascunhos sobre ti são lindos, pois falam sobre ti; comecei então a amassar todos os meus papéis que tinham teu confuso cheiro, mas que só eu, e minha destreza em tuas minúcias, conseguia perfeitamente decifrar, olhei então para cima, em busca de me distrair de você, o céu estava azul cor de oceano e as nuvens sempre pálidas e lívidas, mas lá vinha você de novo, agora em formato de tartaruga na nuvem que se fazia...
Por que? Por que? Por que? Sempre você, nas cores mornas que banham ao meu redor, no vento que me remetia teu cheiro, e agora lá vem elas, minhas lágrimas querendo descer, mas não! Suplico monologamente não! Por hoje eu não as queria, que procurassem outros olhos para rolar, mas os meus por hoje não! Então relutei para que elas voltassem; Chega! Chega de tanta fraqueza, só por hoje quero resistir a minha dose de você...
Por que? Por que? Por que? Será então que esse sempre será nosso dilema? Sou tão fiel a ti que dedico-te todos os embaralhados minutos que comportam minhas 24 e arrastadas horas, todas com você...          
Por que ? Por que? Por que?
Ladra!
Não contente em roubar meu sono, agora levou o meu coração por inteiro. Devolva-me! Eu te suplico, devolva o que a mim pertence! Fiques com tua boemia, pois em prantos de saudades encerro esse bilhete lembrando-te que, desde que te conheci, sou mais tua, mais tua do que minha.
Por que?

-roberta laíne.

Remember

Quer mesmo saber o que me faz lembrar de você?
TUDO.

- roberta laíne.

sábado, 23 de junho de 2012


Chovia lá fora, 
me pus a olhar, 
confundi-me toda
tentando mensurar, 
onde tinha mais gotas
 lá fora? ou em minha vida?

- roberta laíne.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Até...

Até o teu silêncio é libido para o meu corpo, que docemente grita por um beijo teu, Até os meus olhos sorriem com os teus lábios, que sinestesicamente sentem o cheiro das tuas palavras, longínquas palavras, algumas sem aroma algum, Até as gotas de tuas lágrimas eu escuto bradejar ao longe, seja quando caem ao chão, ou quando transcorrem sobre o teu rosto, alertando-me quando triste tu choras. Até tua pouca voz, em teus perfeitos monólogos solitários, intimamente entram em contato com os meus ouvidos dando-me um doce dom: o de perceber o que você quer dizer ou balbuciar, Até os lindos fios de teus cabelos, quando de encontro ao vento, me trazem o cheiro de primavera, que teus olhos constantemente exalam em cor de sol... Até.

- roberta laíne.

O maior erro do ser humano, muita vezes, é não ser humano.

- roberta laíne.

domingo, 17 de junho de 2012

E agora? De quanto valeu ser tua distração? Que risco correu tua tão temida verdade em meio ao oceano profundo que fora tuas mentiras? Que como praxe eu caí. Inocentemente caí, mergulhando em teu mar omisso e recoberto de mentiras, mesmo morrendo de medo das fortes e tenebrosas correntezas que trazia teu mar, eu mergulhei, pois pensava que no momento em que mais precisasse ao menos uma boia ou algum tipo de objeto tu jogarias para eu me agarrar, pois mesmo sabendo o quão geladas eram as água que te banhavam de assentimento, mesmo sabendo da hipotermia do teu coração, eu não me importava em suportar, pois em ti eu bobamente acreditava e mais uma vez MENTIRA... Mentiras tu trouxe para me esmagar, afogando mais ainda meu frágil coração que agora de tão triste se recusa a bater e se arrasta, lutando contra as suas próprias bobagens criadas na sua última tentativa de acreditar no... como é mesmo aquela palavra que hoje em dia usam-na como bom dia? Ah ta, o amor.    

-roberta laíne. 

E de novo,


Por que as pessoas insistem em mentir para mim? 

-roberta laíne.

terça-feira, 5 de junho de 2012


Por que metade de mim escolheu você, e a outra metade, bestificada com o teu sorriso, escolheu você de novo.

- roberta laíne.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Your Slave.

E quando dei por mim já havia dormido, dormi com tuas palavras bailando docemente sobre meu corpo, dormi com tua leve forma e quase inaudível de me dizer “boa noite”, dormi em ti, pois nunca sou minha quando me deparo com tuas palavras, sempre me perco e quando consigo enfim me encontrar já estou em ti novamente, já sou tua, completamente tua, tão tua que de mim não sobra absolutamente nada. Como consegues? Que poderes tens tu de me dominar tão facilmente? Diga-me qual teu segredo? Diga-me, pois eu te suplico! Preciso absurdamente de ti e sou tão tua escrava que não me permito ao menos pensar na ideia de te esquecer, sou tua cativa mais fiel. Então diga-me, como consegues perfeitamente me levar para perto de ti sem eu ao menos saber o caminho? Como consegues fazer vibrar todos os órgãos de meu corpo com uma simples palavra? Como consegues invadir minha mente deixando-a confusa e totalmente bagunçada? Tu, apenas tu com um piscar de olhos me dominas por completa e o pior de tudo é que tu sabes disso, e então por que não me libertas? Qual o preço de minha alforria? Por que não me doa à tão sonhada liberdade? Será então que tu sabes até meus pensamentos? Adivinhastes que tudo o que quero de ti é continuar sendo cativa, eterna fiel escrava. 
Estou tão presa a ti que morro de medo de ganhar minha liberdade, e ainda sinto a febre que translada sobre meu corpo desde aquele teu “boa noite”, não entendo como tanto poder sai de teus enunciados, és tu o dono de todos os verbos? E das palavras? Que cesse logo essa febre causada por ti, ao menos até o momento em que você permanecer em silencio, não pronunciando teus prisioneiros verbos, que me fazem temer teus agridoces golpes, cativamentes chamados por mim, de amor.

- roberta laíne.