quarta-feira, 31 de julho de 2013

Eu gosto de
Sorrir,
Sorri
Sorr


-roberta laíne.
Não sei ao certo o que papai diria neste momento, mas, de uma coisa eu teria a fiel certeza: ele sorriria...

Ah... O doce sorriso de papai.

-roberta laíne.

segunda-feira, 29 de julho de 2013



Ame,
independentemente de em que lugar/pessoa/alma este amor se aloje ou habite.

- roberta laíne.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

De cima,


De baixo,


               De lado,                       ou                      De canto,


                                        De todos os ângulos,

E se quiser eu ainda grito: NÃO HÁ NADA MAIS BONITO QUE O TEU SORRISO.

- roberta laíne.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vontade de escrever,
mas escrever sobre o quê? Se de mim levaram todos os bons verbos, adjetivos ou complementos que aqui eu poderia dizer. Minha poesia agora ficou murcha e sem vida, não sei mais escrever.

Vontade de escrever,
mas escrever escrever sobre o quê? Se minha poesia não tem mais o despreocupado som do vento, nem a cor amarelada das flores secas que dão boas-vindas outonal. Agora é poesia chorosa, sem canto de entrada, apenas com canto final.

Vontade de escrever,
mas escrever escrever escrever sobre o quê? Agora só tenho poesia parada, virou estátua do meu próprio dizer.

Vontade de escrever,
mas escrever escrever escrever escrever sobre o que? Se de mim levaram toda a poesia, e em tons de cinza não tenho mais o que escrever.


- roberta laíne.

terça-feira, 9 de julho de 2013



Perguntaram-me qual eu preferia: a lua ou as estrelas.
Sorri e respondi Deus,
Eu prefiro DEUS, que ambos fizera.


-roberta laíne.

sábado, 6 de julho de 2013

"Smile"

Foi pesada e passada de maneira arrastada as horas que insistiam empancar no mesmo lugar - ponteiros duros, mais duros que a dor que arranhava meu coração, e, doeu, doeu deitar minha cabeça no travesseiro e ele também ser duro, mais duro que os ponteiros das pesadas horas, tudo era duro, a cama doía, tudo machucava; e, acreditava eu que tudo aquilo era muita dor para uma pessoa só, então evitei nem experimentar o lençol ao qual fitava-me dizendo: "Eu também estou duro esta noite - como as passadas horas, os ponteiros, o travesseiro e a cama".
Mas o dia amanheceu, independentemente dos ponteiros arrastados, e eu amanheci também, amanhecemos juntos, eu, o sol, e os pesados insistentes de horas... O dia amanheceu e junto com ele foi pesado, foi muito pesado, mas eu sorri.

Por que? Vai saber... Talvez porque deveria.

- roberta laíne.