terça-feira, 31 de julho de 2012


[...] Mas eu sabia que, um dos teus maiores defeitos era a covardia e apego fácil pelo retroceder, então decidi desistir, e desisti, automaticamente você desistiu também... Preguiça? Talvez, amor é que não era...

-roberta laíne.

domingo, 29 de julho de 2012

Meu primeiro salário...

SUSTO INICIAL: meu primeiro emprego. 
Susto seguinte: participar da minha primeira reunião de professores. 
Acostumada a participar das reuniões de alunos, ali a escolha não era de quem seria o chefe de turma ou quem ficaria responsável pela sala, agora, eu era a professora, tipo A PROFESSORA, de verdade mesmo, daquelas que dá aulas e corrige inúmeros exercícios e é o centro de uma sala, e eu sorri, timidamente, mas com seriedade, sorri de mim e de meu medo em demonstrar que estava assustada e que tudo aquilo era muito novo, assim como este meu novo motivo para sorrir.
Susto três: banheiro dos professores. 
Não sabendo dominar com habilidade o meu primeiro pincel atômico, sujei-me toda, fiquei revertida de tinta, então tive de descer para ir ao banheiro limpar minhas mãos... 
Susto quatro: fui abordada com uma voz dizendo-me: 
"Ei Roberta, este banheiro não, você tem disponível o banheiro dos professores". 
Voltei incrédula, afinal, no que diz respeito a banheiros de escolas, eu só havia usado os banheiros fétidos e pichados com corações e diversos nomes, o dos alunos. Banhada de pensamentos, entrei no banheiro dos professores e comecei a sorrir, era normal como todos, na estrutura, mas no sentimento não, ERA O BANHEIRO DOS PROFESSORES! (risos) Bestificada olhei-me no espelho e sorri de novo, por ver o sorriso que se estampava em meu rosto, tudo por estar no banheiro dos professores... Susto final: o de vocês, meu primeiro salário, gastei tudo em sorvete, é, sorvete, e tem investimento melhor? Tem gente que começa um emprego pensando no acúmulo, outros em bens materiais, eu não, eu pensei em sorvete, sorvete de abacaxi com cobertura de chocolate, meu primeiro salário... Sorvete!

Alegremente, *-*

-roberta laíne.


E se eu te der meu coração vazio e despedaçado, independentemente do tempo, entrega-me preenchido e por inteiro?

Por favor, eu preciso...

-roberta laíne.

Engraçado, não teve graça alguma...

-roberta laíne.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Fica!

Da janela de meu quarto, fico olhando tu esvaindo-se de mim, doce, suave como vento de chuva, carregado de lágrimas.
Vejo-te indo, em prantos, tanto o meu quanto o teu coração, o teu por ir, o meu por ficar... Ah que mundo cruel e injusto! Olha como chora o som do violoncelo ao te ver esvair-se de mim, que mundo insano, que do amor só tem o pranto, por favor, não te vais de mim.

- roberta laíne.

Touch you



Tenho quase certeza de que: se as paredes de meu quarto falassem, pediriam para eu parar de tocá-las imaginando você...

- roberta laíne.

É que eu gosto mesmo é de sentimento entende? S-E-N-T-I-M-E-N-T-O, assim mesmo, bem grande e espaçoso, inundando todo o coração.

Sentimento...

-roberta laíne.
Engraçado, eu fico me perguntando: será mesmo que as pessoas não percebem que eu tenho um coração? Será que elas pensam que eu não sofro, ou que eu não tenho lágrimas? O que será que elas imaginam? Eu fico besta, todas às vezes que me fere a memória palavras que um dia escutei, e que fielmente nunca deixaram de perseguir meus ouvidos e açoitar meu coração:

"Me deixa em paz"
"Foi você quem nos matou"
"Eu desisto de você Roberta!"
"O teu problema é que tu és sentimental demais"
"Xi... fala baixo Roberta, o que as pessoas irão pensar..."
"Eu acredito nele, e não em ti ".

Essas são apenas as que por ora me atormentam. E neste exato momento encerro com uma lágrima banhando meu resto e uma pergunta espessa no ar: será mesmo que as pessoas pensam que eu não tenho lágrimas?

Bem, eu tenho, e foram elas que acabaram de borrar esta escrita,

com carinho,

- roberta laíne.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

À propósito, eu também não queria gostar de você, queria ser alheia a ti, e não sentir nada, tipo nada, tipo, sabe ciumes? Então, eu sinto, sinto todas às vezes que outro ser tem a sorte de ficar junto a ti e eu só em sonhos. Sabe também tristeza? É, eu também sinto quando teus lábios recostam em outros, nos certos, e tais certos não são os meus. E sabe frio no calor, e calor no frio, é, eu sinto, sinto quando tuas palavras desnorteiam minhas estações, e sabe tua voz? É, a tua, somente a tua, em teu timbre perfeito, é ele mesmo, ele acaba comigo, acaba de uma maneira tão boa, acaba que, eu fico ótima. E sabe você, é, eu odeio a hipótese de que um dia tu sais de minha vida, e eu te proíbo, por ora te proíbo, te proíbo de me esquecer.

com amor,

- roberta laíne.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um tal de amor.

Tenho até vergonha de falar, mas é que... É verdade!
Primeiro, o coração descompassa, logo em seguida as mãos ficam geladas e trêmulas, tudo pára, parece até que a terra interrompe seus movimentos de rotação e translação só pra não atrapalhar, e pára!
O coração de tão descompassado que bate, começa a emitir um som exagerado de alto, parece até que dava para escutar de outros planetas, será que dava?
E é também verdade, que os lábios alargam-se indo quase de encontro as orelhas, só por ver o outro sorrindo...
Confesso que é verdade, dá uma vontade de sair gritando de felicidade, de cumprimentar todo mundo, de dar bom dia pros transeuntes, de regar a florzinha seca do verão.
Verdade que nem os olhos escapam! Também são afetados, só conseguindo enxergar quando fechados, estranho né? Enxergar quando fechados, mas se você já sentiu isso sabe do que estou falando! O amor não foi feito pra ser entendido, e sim, S-E-N-T-I-D-O.
Que vontade danada de viver ali pra sempre, perdida naquele abraço, que só o fato de mover-se, um sequer centímetro que seja, o corpo todo entra em euforia, tipo em final de copa do mundo, gol do Brasil, e é verdade, a gente se arrepia, vibra partícula por partícula do nosso corpo, que chega dá até aquele tal de frio na barriga, tipo montanha russa.
E eu até tenho vergonha de falar, mas é verdade, é tudo verdade, quando estou com você.

- roberta laíne.


Deus, já que eu não posso, cuida dela por favor, eu te peço, cuida.
Amém.

-roberta laíne.

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Era um barquinho,
que navegava sem parar,
tinha medo do escuro,
e das correntezas o levar,

Mas apesar de tudo,
era um barquinho forte,
não parava de navegar
guiava-se pela lua e por seu amor um dia encontrar

O vento ficara forte,
e o barquinho acabou por se afogar,
mas com o resto de sua madeira,
fez uma jangada,

Bravo e destemido continuou a navegar,
viera outra onda e o jangada arrasara,

mas o marinheiro era forte, então se pôs a nadar,

Continuou nadando,
mesmo sem saber onde iria chegar,
pois sabia que o importante é acreditar nas tentativas
e não na vitória.

Ah, o nome do marinheiro,

- roberta laíne.

domingo, 1 de julho de 2012

E mais uma vez ela desceu, não tardou seu declive sombrio sobre meu rosto e desceu, corrosiva e lenta, arrastando tudo quanto era maciez que pudesse haver nas maçãs de meu rosto. Era paciente e cruel como o Füher na Segunda Guerra Mundial. Sentia-me uma pobre judia que a morte não abraçava, mediante a uma lágrima que muito me golpeava o peito bombardeado. Era sim, era uma guerra do coração sem armamentos contra a razão hipócrita, e eu? Eu, pobre judia só queria a paz que me prometera a tão sonhada morte, mas advinha quem ganhou a batalha?
A lágrima ariana que em júbilo dizia,

Hey Hitler.

-roberta laíne.