quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um tal de amor.

Tenho até vergonha de falar, mas é que... É verdade!
Primeiro, o coração descompassa, logo em seguida as mãos ficam geladas e trêmulas, tudo pára, parece até que a terra interrompe seus movimentos de rotação e translação só pra não atrapalhar, e pára!
O coração de tão descompassado que bate, começa a emitir um som exagerado de alto, parece até que dava para escutar de outros planetas, será que dava?
E é também verdade, que os lábios alargam-se indo quase de encontro as orelhas, só por ver o outro sorrindo...
Confesso que é verdade, dá uma vontade de sair gritando de felicidade, de cumprimentar todo mundo, de dar bom dia pros transeuntes, de regar a florzinha seca do verão.
Verdade que nem os olhos escapam! Também são afetados, só conseguindo enxergar quando fechados, estranho né? Enxergar quando fechados, mas se você já sentiu isso sabe do que estou falando! O amor não foi feito pra ser entendido, e sim, S-E-N-T-I-D-O.
Que vontade danada de viver ali pra sempre, perdida naquele abraço, que só o fato de mover-se, um sequer centímetro que seja, o corpo todo entra em euforia, tipo em final de copa do mundo, gol do Brasil, e é verdade, a gente se arrepia, vibra partícula por partícula do nosso corpo, que chega dá até aquele tal de frio na barriga, tipo montanha russa.
E eu até tenho vergonha de falar, mas é verdade, é tudo verdade, quando estou com você.

- roberta laíne.

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