domingo, 31 de julho de 2022

Não quero voltar para você. Quero voltar para mim.

- Roberta Laíne.

sábado, 30 de julho de 2022

Olhei para a pulseira que chegou e comecei a sorrir: Ah, destino… Você não poderia ter esperado um pouco mais de tempo? Não poderia ao menos ter deixado eu entregar a pulseira que ela tanto queria, igual a minha, de São Bento. Ah, destino, que desalento, poderia ter esperado um pouco mais de tempo…

- Roberta Laíne.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Começo este poema pedindo desculpas a Isaac Newton, pois sinto uma necessidade absurda de contestá-lo. Para a física dois corpos não ocupam o mesmo lugar, mas, eu reivindico, pois quando fazíamos amor, ocupávamos! Conseguíamos destruir a física, e todos os anos de estudos de Newton. Ocupávamos o mesmo lugar com os nossos dois corpos, trocávamos de dimensão com os olhos, e o nosso som se propagava no vácuo, eu reivindico! Esse poema é para contestar a física e Newton, e dizer que quando fazíamos amor conseguíamos, ocupávamos o mesmo lugar…


- Roberta Laíne.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Tudo o que faço falta algo, falta você. 

- Espero que isso passe logo e eu possa me reencontrar novamente.

Roberta Laíne.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Queria conseguir desligar minha mente e não pensar em nada, absolutamente nada, apenas para saber como que é ter a mente sã. Deve ser bonito, deve ser muito bonito, como o pôr do sol, como o teu sorriso.

- Roberta Laíne.

sábado, 16 de julho de 2022

Você é decepcionante, baby, decepcionante…

- Roberta Laíne.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

"Fim"."!"/"?"

Eu sei que o título desse texto parece um código para ser usado no prompt de comando do windows, mas é que realmente acabamos assim, nas entrelinhas, omissas. Demos um tempo para decidirmos se realmente terminaríamos, no entanto, afastamo-nos sem ter anunciado, com palavras, nosso fim. Ivane não teve coragem de terminar comigo, e eu também não tive coragem de terminar com ela, e assim está sendo, não dissemos adeus, mas também não continuamos, e acho que está tudo bem. Confesso que esse foi o término mais estranho da minha vida, mas sei que nada acontece por acaso, então permito que ele exista, para que tudo possa tomar o lugar que deveria. Há momentos em que tenho a sensação de que deveríamos conversar mais uma vez e, a partir daí, terminarmos, de fato. No entanto, às vezes penso que isso seria apenas um pretexto para nos vermos novamente, pois não há mais nada a ser dito, já sabemos que chegou ao fim, então não há a necessidade de validar o que já é real. Enfim, mais uma vez estou sozinha comigo mesma, e eu não acho a minha companhia insuportável, eu até gosto, por mais incrível que isso possa parecer, o único problema é que eu já estava acostumada a ter a companhia da Ivane, e sei que vai demorar um pouco até eu aprender a estar totalmente bem comigo apenas, a única coisa que desejo é que eu possa ser lembrada por algo bom que eu possa ter feito, sem jamais se cegar aos meus erros, porque eles foram muitos, mas era tudo o que eu podia oferecer, fizeram parte de mim, e sei que me esforcei muito para termos tido tempo de, em algum momento, sermos para sempre.


Eu sei que eu falhei muito, mas também sei que o universo há de recompensar tudo.

Com carinho,

- Roberta Laíne.

terça-feira, 12 de julho de 2022

É bastante difícil para uma pessoa como eu, digo, inconsistente, volúvel, inoperante em diversas situações e, por vezes, patética, conseguir ficar por muito tempo em uma relação, seja ela amistosa, amorosa, ou qualquer que seja envolvendo pessoas. Eu tenho sérios problemas com pessoas na vida real. Há, em mim, dificuldades absurdas com a lida, mesmo me esforçando bastante para modificar isso. Não sei explicar muito bem o que acontece, eu só acho que ninguém me compreende e, que, por dentro, as pessoas riem de mim, então uma fúria sem precedentes me envolve e tudo o que desejo, naquele momento, é puni-las, para que possam sentir o mesmo que eu sinto. Eu também não consigo entender o porquê de que quando as coisas não saem como eu planejo, sou extremamente afetada, simplesmente me transformo em um monstro e um turbilhão de pensamentos e sentimentos embaraçam a minha cabeça, dominando o meu corpo e envergando a minha alma, fico atordoada sem entender de onde saem tantas emoções-e-pensamentos-e-sensações. Às vezes tenho um pouco de vergonha de mim, do monstro, e me recolho para não causar mais danos, pois não sei controlá-lo e, quando me recolho, e fico alheia a qualquer tipo de envolvimento com pessoas, sinto-me mais aliviada, pois sei que não estou magoando ninguém e não há ninguém para me incompreender e, logo depois, rir de mim.


Obs.: a palavra “incompreender” não existe.

- Roberta Laíne.