Quando amamos, obtemos-nos logo das hipérboles, são tantos exageros, com tudo, com o mundo, com o tempo (em segundos, pois a paixão requer pressa), pensa-se até em morrer se a pessoa amada não obtiver, logo depois damos lugar às metáforas, uma forma ingênua e insegura de inibir suas comparações, comparações estas que no começo são belas e que surgem como o método mais eficaz de demonstrar o amor avassalador que em si está contido. Chega a hora da prosopopeia, começamos a dar vida onde não existe, envolvemos até a natureza prometendo a lua e diz ter contado todas as estrelas, cabe apenas as antíteses revirarem mais ainda nosso mundo para lados opostos, com idéias opostas e sentidos opostos, mas em meio a tudo o eufemismo chega deixando as coisas mais amenas com doces palavras pequenas, porém o amor muitas vezes entra em crise e junto com ele entra a ironia e o pleonasmo, tudo toma um ar mais sarcástico e obvio, numa questão de segundos tudo muda, tudo troca de lugar, culpa das metonímias que dando suas boas-vindas faz o amor inverter de posição, troca o autor pela obra, o continente pelo conteúdo e por fim já desgastado, o amor é trocado pelo ódio, mais que mero paradoxo.
Roberta Laíne.
Muito bom!
ResponderExcluirAs ideias dançaram em harmonia com as palavras.
Meus parabéns! bjs, Att: G.S.M S/E
MT perfeito este texto. Meus parabens.
ResponderExcluirBjs, Amanda
Obrigada Geo *-* Amanda muito obrigada também *-*
ResponderExcluirBem criativo, Roberta!!! Adorei esse texto!!! ^^
ResponderExcluirBem didático não é prof? '-' obrigada por ler '-'
ResponderExcluirOh My God :O
ResponderExcluirSou péssima na matéria de Português, e você sabe disso, pois já falei milhares de vezes, rs'
Mas, tenho a plena certeza de que se eu ler este texto outras vezes ficarei fera neste assunto, que professora nenhuma conseguiu fazer eu dá importância. Você faz mágica com as palavras *-*