Que o orvalho inunde a noite, e que a noite dure três invernos se em meu inconsciente você estiver, e que você, de uma vez por todas feche a porta de saída, pela qual adentrou no âmago de meu coração, pois o amor é exatamente assim, preciso, quando duas almas se encontram são fieis pro resto de suas vidas, e nem adianta cair na besteira de conectar-se a outra alma que disponível vaga, em vão, ela não conseguirá invadir teu âmago perfeitamente, apresentará vil falhas que para você soará como incorrigíveis, não se conectará como se conectam o outono e as flores que caem no chão, é como peixe fora d'água, é romeu traindo julieta, é noite sem luar e verão chuvoso. Cabe a nós aceitar o fato de que minha alma conectou-se a tua, assim como estrela cadente, que antes de fazermos o pedido perde-se na escuridão; nem o deserto, nem as estrelas e nem as nuvens comportam mais dúvidas, porque enquanto houver vida, minha alma sentirá a tua, e o restante? Bem, o restante já disseram-me uma vez, as estrelas, a gota de orvalho e o mar, o restante é rosa sem espinhos, é flor mucha que serve de lembrança, é vida morta, é pedaço de nada com adornos da escuridão..
Inefavelmente,
-r.
Parabéns Fessora, fazia tempo q num lia seus textos, desde os manuscritos, lembra? rsrsr Continuam mto bons "Inefavelmente" uma descrição envolvente da relaçõa intrínseca entre amor e seu poder possessivo / mto bem!
ResponderExcluirAh, mais é claro que lembro '-' e estou muito feliz por estares por aqui novamente, um dos meus melhores leitores sz
ResponderExcluirsimplesmente sem palavras. Parabéns ótimo texto.
ResponderExcluirB.
Ahhhh, muito obrigada *-*
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