Vejo-te em quase tudo o que você possa imaginar, vejo-te no som que emite o meu violão, vejo-te em cada olhar; vejo-te no porta-retrato que mesmo depois que tirei sua foto vejo-te lá; vejo-te nas esquinas, ruas e bares, de dia ou de tarde, vejo-te em todo lugar; vejo-te, pois tão bobo são meus olhos que não se cansam de te enxergar, vejo-te até quando não vejo-te e de olhos fechados vejo-te sem parar. De tanto ver-te não consigo mais enxergar, outros olhos, outros abraços, outras vidas, nasci para ver-te, mesmo sabendo que você não mais me ver, tampouco me importa, vejo-te em silêncio, sozinha, singular.
- roberta laíne.
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