quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Robô...





Hoje acordei diferente, menos confusa e mais confiante mediante a tudo que comigo aconteceu, se até ontem eu pedia a Deus que te trouxesse até mim, hoje peço que ele não te traga mais. Engraçado como as coisas mudam tão rapidamente com apenas uma palavra ou ação, você não sabe o quanto estou machucada e ao invés de me falar doces palavras (mesmo sabendo que nada entre a gente pode acontecer) você sempre me vem com as mais pesadas e amargas, sempre deixa bem claro minhas fragilidades, e eu sempre tendo que ser a boba e não reclamar, engraçado, por que o problema é sempre comigo? Será mesmo que eu sou o problema? Ou é você que nunca havia se deparado com alguém como eu e não soube lidar? Eu já não sei mais, mas isso tampouco me importa, falando em importância, engraçado como sempre os momentos que eu te magoo são os que prevalecem, por que você nunca se lembra das duras palavras que para mim destinou? As mesmas de quando eu não aguentava mais e acabava por desabar em lágrimas na sua frente, pois quando dava para segurar rolava todas em meu quarto por horas; você pensa que eu não tenho um coração? É isso? Você pensa que eu também não sonho com pedidos de desculpas? Pensa que eu não me alegro com um eu te amo? Mesmo que não mude nada; O que você acha que eu sou? Um robô? Uma máquina? Que no começo é atração, mas depois que surge “UMA OUTRA MELHOR” eu tenho que ser posta de canto e ficar calada? Se for isso, eu só espero que eu possa fazer a alegria de alguém por mais uma temporada antes que outra me substitua, caso contrário seria bem melhor eu ficar da maneira como você me designou, em desuso, frágil, medrosa e com inúmeros defeitos de fábrica.

-roberta laíne.

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