domingo, 2 de agosto de 2015

Dificilmente vou me adequar a alguém, a alguma teoria ou ponto de vista, não por que eu seja, em mim, a suma de todas as coisas. Mas, com efeito e defeito, em mim, na verdade, sou o todo de nada e é esse nada que me faz ser só, singular, aposto, vocativo, oração coordenada, verbo indefinido. E essa coisa toda de se amparar numa teoria, numa filosofia ou política dá-me um sono danado, como disse eu sou só para mim, um, singular, só, si, eu.

- roberta laíne.

5 comentários:

  1. A singularidade se torna plural quando aprendemos a gostar da nossa própria companhia, nao se esqueça disso ;)

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  2. Hahaha já havia pensado nisso, na verdade, já escrevi sobre essa companhia da solidão... Você sempre presente por aqui né? Que bom que gostas desses fragmentos!

    Grande abraço ;)

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  3. Sim, tenho dado uma olhada nas suas coisas novas.
    Veja também o meu, tenho uma página nova no blog e outros poemas novos no antigo :)

    Abraço

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