domingo, 25 de novembro de 2012




Por um lado, era até bonito de se ver a leve apatia que o ódio sentia do amor, uma espécie de mutualismo vigente ali entre ambos. Pois, de certa forma, um não vive sem o outro, ou sem um, o outro não existiria (como queira apontar). E você pode me achar uma louca desvairada por postular que o amor possivelmente não viveria sem o ódio, mas de fato, este é o fato que afirmo. Ou você nunca amou odiando o mesmo alguém? Ou odiou amando misteriosamente alguém? Mutuo, absurdamente recíprocos, como queijo e presunto precisam do pão.

-roberta laíne.

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