Escuridão, escuridão, escuridão... repeti-a três vezes, e logo em seguida lembrei-me de que nunca tive medo desta palavra. É estranho, eu sei, mas sempre achei que a escuridão fosse como uma xícara de café, com cara de velho ranzinza que enruga o cenho, mas, quando pomos o leite, a escuridão vai embora, e formam-se bolhas chacoalhantes de risos... escuridão, escuridão, sem ela eu jamais poderia enxergar as estrelas como no café com leite.
-roberta laíne.
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