quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Tanto faz como tanto se fôda.



A verdade é que desde pequena nunca me importei com o que as pessoas pensam... Para mim, sempre foi tanto faz como tanto se fôda. Lembro-me que quando eu era pequenina, odiava aqueles conjuntos "bonitinhos" de roupas com short e blusa iguais, coisa chata e IGUAL, para mudar isso, eu sempre vestia ao contrário, a blusa de um, com o short de outro! Assim ficava mais sem sentido, e desde pequena, tudo o que não fazia o menor sentido me fazia brilhar os olhos.
Quando eu era pequenina, eu era a mais diferente de todas, nunca me encaixava em lugar algum, odiava as festinhas da escola e ao invés de sorrir eu chorava para não ir e acabava não indo, mamãe sempre ia no meu lugar, o que de fato, não fazia o menor sentido, e, isso, me era totalmente apreciável. Lembro-me também que, não gostava de pintar meus desenhos como todas as crianças, elas sempre usavam todas as cores de suas caixas de lápis de cor em apenas um desenho - NÃO - comigo isso não era atraente, eu sempre escolhia apenas uma cor e pintava-o, somente daquela. Talvez isso explique desde pequenina meu estágio de solidão e de desconexão com o real e cabível... A verdade é que, desde pequenina eu nunca me importei com o que as pessoas pensavam e meu palhaço era pintado somente de uma cor, os outros lápis teriam que esperar seu devido dia, talvez isso não faça sentido algum para uma criança, mas para mim, já fazia...

Incabivelmente,

- roberta laíne.

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