quarta-feira, 9 de maio de 2012


10 horas e 16 minutos, no pátio de minha casa...
Todos acomodam-se, menos eu, e a lua. Estou olhando-a compulsivamente, fitei sem cortes ou tempo para piscadelas, ela logo percebeu e em resposta sorriu-me sem graça me pedindo para parar, mas não consegui, obriguei a deixar-me vislumbrá-la, oh lua de maio, como consegues ser tão bela? Me conta teus segredos? Não sintas vergonha, todos sabem do teu amor pelo sol, vejo em teu brilho, o espera... Oh bela lua, não se sintas sozinha, pois morro todos os dias, sou poeta, morro em palavras, e também espero alguém, alguém que, como o teu sol, que nunca irá voltar...

- roberta laíne.

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