terça-feira, 13 de março de 2012


Ei! Exclamou involuntariamente a menina

(nesse exato momento, houve um jorro pesado de lembranças e palavras circulando sua mente; lembrou-se dos beijos e abraços, das mordidas e carinhos, dos sorrisos e das lágrimas, e até mesmo das brigas que terminavam em cama quente e roupas jogadas. Lembrou-se dos sonhos e dos pesadelos, das promessas e juras de amor; lembrou-se dos gestos e toques, lembrou-se de todos os poros do corpo arrepiando-se com apenas um olhar, lembrou-se das coisas mais banais, lembrou-se dos ciúmes exagerados e da lua que iluminou o primeiro beijo...)


O tempo se passara e a menina não conseguira pronunciar nada após o “Ei”, porém de súbito sua mente começou a passear pelo presente, lembrando-a que tudo havia mudado, e que de uma parte o amor já havia acabado e agora destinado a outra pessoa, foi então que o turbilhão de pensamentos e lembranças cessaram e a menina voltou para a sala e para o “Ei” de onde parara, e disse:

É que tem trabalho para entregar amanhã, era só isso, até.


- roberta laíne.

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