quinta-feira, 1 de julho de 2021

Terminei de ler "Tartarugas até lá embaixo", abracei o livro com muita força, e comecei a chorar. A única coisa que vinha à minha cabeça era: obrigada John Green, obrigada Aza Holmes, eu sou você, eu sou você... Eu não queria me despedir deles, eu não queria sair de Indianápolis, eu não queria ficar longe da Daisy, do Mychal, do Davis, do Noah, da mãe da Aza, da Dr. Singh, eu gostaria de continuar indo ao Applebee's da 86 com a Ditch, que eu não faço a mínima ideia de onde seja, mas que criei todo uma ambientação na minha cabeça, e se tornou um dos meus lugares favoritos. Sou aquele tipo de pessoa que se apega com muita facilidade a lugares, comidas, sentimentos, enredos, pessoas, e não tenho nenhum tipo de vergonha em admitir isso, e é difícil, para pessoas como eu, deixar ir... Deixar ir é algo que me paralisa, inclusive, parece que sempre estou deixando ir, quando, na verdade, eu não estou sabendo como não deixar, e fico paralisada. Sei que lerei vários outros livros, e conhecerei uma porção de novos personagens, lugares e situações, mas, aqui, quero fixar o meu apego a tartarugas e a tudo que a envolveu, então não direi "adeus" ao enredo e sim "até logo", e finalizarei com uma frase do próprio livro: "Ninguém nunca diz até logo a menos que queira ver a pessoa novamente". 

"Estar vivo é sentir saudade."

- Roberta Laíne.

Nenhum comentário:

Postar um comentário