quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Eduarda?

Das três bocas que beijei
Nenhuma era de Eduarda.
Na hora foi bom, confesso tal graça.
Mas depois me perguntei:
Onde será que está Eduarda?

Das três bocas que beijei
Enquanto as línguas se entrelaçavam,
O mar parecia vibrante.
Mas depois que a onda passou me indaguei:
Por que Eduarda está tão distante?

Das três bocas que beijei,
Uma delas transei.
Na hora, as células se movimentavam até o gozo vir.
Mas depois que gozei, cai para o lado, acendi um cigarro e protestei:
Por que Eduarda não está aqui?

Das três bocas que beijei, do corpo que transei, das trocas que tive, em todas eu lembrei: Eduarda foi o que nunca tive ou o que sempre sonhei?

Roberta Laíne.







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