quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Conversando com o papel

Querido papel, sabe quando você gosta demasiadamente de alguém? É como se... não, não (marcas de borracha), eu não sei ao certo, mas é suave, suave demais, é como se eu a esperasse durante toda a minha vida e caso não desse tempo de ficarmos juntas, eu inventaria mais vidas até nos encontrarmos. É como se eu tivesse a certeza de que, não, não (mais borracha) eu não tenho tanta certeza, mas... eu a amo (fora grafado com tanta suavidade que quase ficara ilegível) e até ontem eu pensava que eram apenas meus lábios que suavemente gritavam por ela, porém descobri que todo meu corpo, é todo o meu corpo que grita... (não houve borracha).

Boa noite e dorme bem, querido papel...
- roberta laíne.

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