Por que eu faço isso? Por que eu expulso as pessoas da minha vida? Por que eu fiquei com a mente adoecida? Oh, baby, diga-me, entre uma pílula e outra por que eu não tenho controle? Qual o sentido de tudo isso? Por que o meu cérebro me domina e diz coisas horríveis aos meus ouvidos, alternando com maestria entre o sussurrar e o gritar palavras violentas? Por que eu sucumbo, baby? Você está aí? Consegue me ouvir? Diga-me a verdade, dá para me tirar daqui? Oh, baby! Não me diga que esta prisão não tem fim. Baby, você pode me ouvir? Pode me puxar? Você pode acalmar os meus olhos e dar-me um beijo de boa noite? Baby, você está aí?
- Roberta Laíne.
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