quinta-feira, 9 de maio de 2013

Bagunçada, fixei meu olhar para o estalar do relógio de meu quarto, fitei-o tentando acelerar aquelas horas que arrastavam-se morbidamente, fitei-o, pois, era minha última esperança de digerir rapidamente tudo aquilo que minha retina viu e calou-se ao ver. Engoli em seco e senti um fio tênue abraçar meu peito dizendo:

Você acabou de deixar...
... de existir em mim.

Parei de olhar o relógio e ele calou-se para mim.

- roberta laíne.

Nenhum comentário:

Postar um comentário