sábado, 20 de abril de 2013

Olhei paras os lados e nada tinha tua forma, nada era tenebrosamente bailante como o giro do teu andar, as coisas eram totalmente inertes comparadas a ti, uma lentidão absurda que, fritava meus neurônios só de pensar, e secava minha boca por gritar surdamente pelos movimentos distintos e bailante que tinha o teu corpo. Era absurdo, eu sei, mas sem o bailar de teus passos tudo em minha vida era estanque, totalmente inerte, como se o vento fosse embora para nunca mais voltar. Assustada, curvei minha cabeça para baixo, e, silenciosamente falei para meu inconsciente:
"Acho que eu quero você e teu andar ligeiramente dançante, como valsa de 15 anos, que de dois em dois passos gira todo o salão, ocupando o vazio que ali habitava... eu quero você e teus passos bailantes, e, no mais, nada."

-roberta laíne.

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