quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


É, as pessoas sempre vão dar um jeito de me verem assim, estranha, diferente, extravagante... Sei lá, tipo, eu acho até legal, sabe? Sempre tive uma certa aversão a esse padrãozinho meia tigela, sei lá, regras e mais regras, isso me dá sono, gosto de ficar alternando sempre, sabe? Tipo, hoje pôr um alargador e assustar minha família e, depois de dois dias tirá-lo, ou de no auge de uma paixão fazer uma tatuagem e casar-me com outra pessoa, sair numa tarde nublada e sujar-me toda e amar tal situação, ou quem sabe talvez trocar uma tarde vendo o sol-se-pôr para ir fazer compras, ou ficar presa em um comercial de algum um produto capitalista tipo uma tv.
Esse negócio que pobre sempre morrerá pobre, que o gay sempre vai ter aids, que puta não tem objetivos, brancos superiores a negros e que escutar blues é coisa de intelectual, sei não, hein? Isso não funciona comigo, essa mania de taxar indivíduos pela a aparência e conta bancária é mais cruel que Hitler contra judeus, e, sabe, vou indo, pois acho que ando falando demais, vou ler meus livros, pois tarefa árdua é essa viu? Tentar curar a cegueira de muita gente alienada.

-roberta laíne.

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